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Vital Lima, ao longo de trinta anos de carreira, não chegou a lançar muitos discos. Parece ser daquele tipo de criador musical meticuloso que só expõe a obra quando a considera fiel representante de uma fase pela qual esteja passando. Procede, então, a semelhança dos grandes mestres da pintura, dentro de uma linha de conduta que lhe garanta segurança e liberdade para trabalhar.Na hora e local adequados, acrescente-se. Como resultado, o CD “Das coisas simples da vida”, produzido por Marco André, exibiu o mesmo impacto e sabores definitivos que o disco de estréia (em 1978 sob direção de Hermínio Bello de Carvalho) já trouxera. (...)

 

Edgar Augusto - DIÁRIO DO PARÁ - 02/01/2005)

 

(...) Entre canções (Coraçãozinho), fado (Porcelana), choro (Os Sete Lados, com letra de Hermínio Bello de Carvalho) e ritmos do Norte (Castanhinha do Pará, misto de carimbó e marabaixo), o disco deixa boa impressão e reafirma a inspiração de Vital Lima como autor, ainda que o intérprete seja tímido.

 

Mauro Ferreira (O DIA on-line RJ 15/04/2005))

A diversidade da música brasileira é abstração para a maioria. Para sabê-la é preciso conhecer, por exemplo, um Vital Lima, grande compositor do Pará.

 

"Das coisas simples da vida" (outros brasis), seu novo disco, traz belas canções, uma MPB amazônica, cheia de carimbós e influência caribenha.

 

Hugo Suckman - O GLOBO - RJ 01/03/2005)

 

"(...) Neste CD, o primeiro desde 1997, ele mistura o carimbó de sua terra com fado, samba, choro e sons caribenhos, mostrando-se à vontade em todos os campos. Gravado em Belém, com músicos locais, o disco tem um pé na aldeia e outro no mundo"

 

Luiz Fernando Vianna (FOLHA DE SÃO PAULO - 18/03/2005)

 

 

 

(...) No entanto, é neste "Das coisas simples da vida" que o paraense reaparece em plena maturidade, num trabalho que mescla com prudência acentos pop à sua herança regional. Se o leitor duvida, convido-o a ouvir "Tiã Tiã Tiã", de Walter Freitas e Joãozinho Gomes. Nela a voz de Vital mostra uma riqueza de timbres incomum, evocando a nossa herança negra numa levada crescente e que envolve. Mas há também o "Canto de Carimbó", parceria de Vital com Nilson Chaves. E, entre outras coisas, o arranjo de cordas e o solo de cello de Arthur Alves em "Lótus" . Ouço, me emociono e pergunto: onde vai tocar? Como achar? Como o ouvinte interessado pode descobri-lo? (...)

 

Roberto Moura (TRIBUNA DA IMPRENSA - RJ 21/03/2005)

 

Tiã Tiã Tiã

Um outro que não sou eu

Marudá / Canto de Carimbó

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